Filhos:

1 - Angela
2 - Marcelina
3 - Luiz (Zinho)
4 - Maria Cavalaro (mãe de Maristela, avó de Fábio Pimentel, de Elias Fausto(SP))
5 - Ada
6 - Renato
7 - Julia
8 - Sérgio Pedro
9 - Airton
10 - Oadir
11 - Neusa Cavalaro (reside em Monte-Mor)

NOSSA GENTE:

• Tataravós Paternos:
Isaco Cavallaro
Santa Barbieri
• Tataravós Maternos:
Ludovico Trentin
Maria Isoli
• Bisavós Paternos:
Luiz Cavallaro
Angela Trentin
• Bisavós Maternos:
Antonio Solera
Maria Careta
• Avós:
Victório Cavallaro
Stela Solera
• Pais:
Renato Cavallaro
Odila Gonçalves Cavallaro

Fonte "Nossa Gente": Ana Lúcia Almeida (jan/2014)

Ana Lúcia Almeida enviou-nos as histórias contadas pelo seu pai, Renato Cavallaro.

Os nossos avós paternos vieram da Itália, de Legnago, província de Verona.

Vieram: meu avô Luigi Cavallaro, minha avó Angela Trentin e as filhas Elvira e Josephina, ainda meninas.

Conta-se que a Tia Beppa, como era conhecida Josephina, que tinha apenas um ano de idade, por erro do relator, constou na Certidão de Desembarque como menino, Giuseppe.

No mesmo navio, denominado “Lavarello” que desembarcou no porto de Santos no dia 28 de Agosto de 1888, vieram também o irmão de Luigi, Zanoni Cavallaro e sua família.

Luigi, que contava com 36 anos de idade, era agricultor, de nacionalidade italiana e veio como imigrante, conforme consta do livro de matrícula 13/98 da Hospedaria de São Paulo.

No Hotel, quando foram comer, a nona Angela, ao ver a terrina cheia de farinha de milho, pensou que fosse queijo ralado e comentou com o nono:

– Guarda Luigi, quanto formaggio!

Luigi veio para trabalhar na fazenda Pedreira de Floriano de Campos Filho localizada nas proximidades do município de Campinas, estado de São Paulo.

O referido fazendeiro, homem muito rude, queria tratar os colonos como verdadeiros escravos.

Numa das visitas de Zanoni, irmão de Luigi, ficou sabendo dos maus tratos a que estavam sendo submetidos pelo fazendeiro e combinaram de fugir.

Enquanto o Tio Zanoni ficou distraindo o fazendeiro na prosa, o nono e a nona apanharam as filhas e trataram de arrumar o pouco que tinham, dois ou três utensílios de cozinha, o pano do colchão que tinham tirado a palha e pé na estrada.

Depois vieram a conseguir um lugar para trabalhar de colonos numa fazenda de café denominada Santa Idalina, de propriedade de João Sthein, nas proximidades de onde hoje é o bairro de Cardeal, no município de Elias Fausto, estado de São Paulo.

Pouco tempo depois, no dia 24 de fevereiro de 1893 nasceu papai, que recebeu o nome de Victório conforme atestado de próprio punho pelo Padre Antonio Civeta, que o batizou.

A vidinha ia bem, João Sthein, o fazendeiro, vendo que o nono era instruído, pede para ele fazer a escrita da fazenda.

A nona vinha mais cedo para preparar o jantar e ficava esperando a volta do marido, então quando os colonos passavam pela nona, eles a cumprimentavam, dizendo:

- Boa tarde!,

mas ela não sabia o português e ficava pensando o que eles queriam dizer com aquele “boa tarde”, e ela respondia:

- si caro, boa tarde!

Os escravos livres da fazenda ensinavam que os bichos-de-pé deveriam ser extraídos e ensinavam como fazê-lo.

A nona foi mordida por uma cobra e foi curada por um caboclo benzedor.

O nono contrai dor d’olho e fica mais de um mês num quarto escuro sem poder com a claridade.

Quando bateu o sino da fazenda chamando os colonos para receber, os amigos do nono perguntaram se ele não iria, ao que o nono respondeu que não havia o que receber, pois naquele mês nada havia carpido. Os amigos então disseram-lhe:

- Pode ir receber, pois além de fazermos cada um a parte que lhe cabia, nos unimos em mutirão aos domingos e fizemos a sua parte também!

João Sthein quer que o nono cobre pelos serviços da escrita da fazenda, mas ele não quer, então o fazendeiro o convida para abrir uma vendinha para fornecer aos colonos.

Aparece na fazenda um moço querendo emprego, e como não tinha família, a nona fica dando pensão a ele.

Num dos bailes da fazenda, o homem que a nona dava pensão, vendo o sanfoneiro tocar e não resistindo a vontade de tocar a sanfona, pediu ao sanfoneiro que emprestasse o instrumento para que pudesse tocar um pouco, ele era um bom músico, mas é reconhecido como sendo o homem que havia matado o sobrinho de um deputado e por isso estava sendo procurado pela polícia. A vítima, sobrinho do deputado, havia se aproveitado da filha de um colono e se negava a se casar com ela, oferecendo dinheiro para se livrar do casamento. O denunciante (alcaguete) é mandado embora da fazenda pelos colonos.

1895

Aperta a saudade e eles voltam à Itália.

Papai tinha entre 2 e 3 anos de idade. No navio, papai vai na proa para ver o mar e o vento tirou o chapéu da cabeça e caiu no mar

– Addio cappellin!

Na Itália o nono compra um terreno, eles ficam mais ou menos um ano por lá e depois voltam ao Brasil.

Só que desta vez ele traz a mãe, Santa Barbieri Cavallaro, então com 65 anos, que já estava viúva, a qual vai morar com Zanoni, o outro filho.

Novamente vão para a fazenda Santa Idalina, pois o Fazendeiro João Sthein havia dito que que as porteiras da sua fazenda estavam abertas para eles caso não se acostumassem na Itália e voltassem ao Brasil.

Passado mais algum tempo o nono compra uma casa de Inácio de Toledo, o Inacinho da Filomena, em Elias Fausto.

Numa das visitas que o Sr. João Sthein faz ao nono, diz que precisa aumentar a casa, pois está pequena. O nono responde que está em projeto, mas que naquele momento ão seria possível, talvez para o ano que vem. Na segunda-feira que se seguia, João Sthein manda um homem para saber qual a metragem de madeira necessária para o aumento projetado, já que na sua fazenda havia uma serraria.

O nono convida o Sr. João Sthein para acertar as contas, ao que este responde:

– Ainda bem, eu achei que não iríamos mais acertar essa conta!

O nono fica chateado, pois foi o próprio João Sthein que havia se precipitado ao enviar aquele homem para saber sobre o aumento projetado.

Mas o acerto de conta a que o fazendeiro se referia era o da escrita da fazenda que o nono havia feito e oferece a madeira em troca do seu trabalho, o que agradou o nono, pois a madeira era suficiente para fazer um grande aumento.

1905

O nono volta à Itália a fim de vender o seu terreno. De lá escreve para a nona que talvez na próxima viagem pudessem ir pelo ar, pois já se falava na Europa de um aparelho que estava sendo inventado, que viria a ser o avião.

Logo o nono volta para o Brasil.

A Tia Elvira casa-se com Dante Patelli.

Entre os amigos do nono havia um que era barbeiro, cujo nome era João. Eles ouviram dizer que estavam matando muitas aves nas caçadas e, entusiasmados com a informação, foram logo comprando uma espingarda e uma cartucheira cada um. Só que de caçadas, espingardas e cartuchos nada entendiam e compraram cartuchos com cargas diferenciadas, para caça de animais de pelo, carga mais forte, como diziam e não para aves, carga mais leve.

Lá foram eles à caça. Só que ao invés de caminharem juntos, foram se distanciando na mata virgem. João Barbeiro começou a seguir um jacu, ave de plumagem preta, do tamanho de um frango. O jacu voava, pousava mais adiante e tornava a voar, e João Barbeiro ia seguindo a ave sem perceber que vinha de encontro com o nono.

Ao pensar ter visto o jacu se mexer João Barbeiro atirou de imediato, sem se dar conta que o que havia se mexido era o colete preto do seu grande amigo.

Victório que também acompanhava a caçada e se encontrava próximo de seu pai, tentou erguê-lo, mas ele disse apenas: sangue precioso! E morreu.

Esse fato ocorreu no dia 26 de junho de 1906, quando Victório tinha ± 13 anos de idade.

João Barbeiro, ao perceber a gravidade do que havia feito, fugiu.

A Tia Beppa estava costurando, quando representou ter ouvido alguém mexer na chave da porta, levantou e foi ver, não viu ninguém, logo depois veio a notícia da morte do seu pai, o nono.

O corpo foi sepultado no cemitério de Monte Mor, pois em Elias Fausto não havia cemitério na época. O caixão que era para ser transportado por uma carroça, devido ao longo percurso a ser percorrido, cerca de quatorze quilômetros, acabou sendo transportado nas mãos do povo que acompanhava o féretro.

Em 18 de julho de 1908, Tia Beppa (Josephi, na Cavallaro) casa-se com Tranquilo Baldini, conhecido como Tio Dilo.

A nossa bisavó, Santa Barbieri Cavallaro falece em 22 de janeiro de 1909.

Com a morte do nono, a nona tomou a direção da família. Ia muitas vezes fazer compras para suprir as necessidades da venda e ficou conhecendo São Paulo. Com isso muita gente vinha pedir a ela para levar os seus parentes à cidade de São Paulo a fim de serem internados no Hospital Samaritano. Ocorre que na época havia grande diferença de preço do atendimento médico-hospitalar de Campinas para o da Capital. A nona contava que levou a filha de uma pessoa em São Paulo que gastou quinhentos mil reis, enquanto que a mesma operação era realizada em Campinas por cinco contos de reis. Vinha gente até das cidades vizinhas pedir para que ela levasse seus doentes para serem atendidos em São Paulo.

No dia 06 de julho de 1912, em Salto, casaram-se Victório Cavallaro e Stella Solera Cavallaro, os quais tiveram os seguintes filhos:

• Angelina (casada com Lázaro Lirani)
• Marcelina (casada com Jaciro Badiotti)
• Luiz (casado com Tereza Pedrina)
• Maria (casada com Florindo Batista Alvez)
• Ada (casada com José Batista Alves)
• Renato (casado com Odila Gonçalves)
• Júlia (casada com Carlos Baccan)
• Sérgio (casado com Agostinha Benatti)
• Airton (casado com Ivone Buch)
• Oadir (solteiro)
• Neusa (casada com Armi Gonçalves)

Fonte: Ana Lúcia Almeida (jan/2014)

Filhos:

1 -

Filhos: 4

- José

- Angelina

- Valdemar

- ...

Fonte: Walquíria Cavalari D'Avanzo (jun 2010)

Filhos: 6

- Teodoro

- Luis

- (homem)...

- (mulher)...

- (mulher)...

- (mulher)...

Fonte: Walquíria Cavalari D'Avanzo (jun 2010)

Filhos: 10

- João

- Eugênia

- Benedita

- Tereza

- Maria

- Antonio

- Rode

- Raquel

- Josué

- Marco Antonio

Fonte: Walquíria Cavalari D'Avanzo (jun 2010)

Filhos: 4

- Orlando

- Lourdes

- Joracy

- ...

Fonte: Walquíria Cavalari D'Avanzo (jun 2010)

Filhos: 2

- Carlos Ernesto

- Mirian

Fonte: Walquíria Cavalari D'Avanzo (jun 2010)

Filhos: 2

1- Mary Cavalari (*1953)

2- Marly Cavalari (*1955)

Fonte: Walquíria Cavalari D'Avanzo (jun 2010)

1 - Mary Cavalari

Data de Nascimento: 1953

Nome de Casada: Mary Cavalari D'Avanzo

Casamento: 1976, com

Alexandre D'Avanzo Junior (*1951)

2 - Marly Cavalari

Data de Nascimento: 1955

Nome de Casada: Marly Cavalari Consolini

Casamento: 1982, com

Carlos Roberto Consolini

Filhos: 3

1- Regina Célia

2- Teresa Cristina

3- Silvio Luis

Fonte: Walquíria Cavalari D'Avanzo (jun 2010)

1 - Regina Célia

Casada com Jorge

Filhos: 2

- Guilherme

- Beatriz

Fonte: Walquíria Cavalari D'Avanzo (jun 2010)

2 - Teresa Cristina

Casada com

Luiz Ramon Sierra

Filhos: 3

- Isabela Cristina, casada com Flávio

- Elena

- Luiz Ramon Sierra Filho

Fonte: Walquíria Cavalari D'Avanzo (jun 2010)

3 - Sílvio Luís

Casou-se com Luisa (estão separados)

Filhos: 1

- Silvio

Fonte: Walquíria Cavalari D'Avanzo (jun 2010)

Filho:

... Cavallaro

Casado com

...

Filhos:

1 - Nivaldo
2 - Mariza
3 - Edna Maria
4 - Regina

1) Nivaldo Cavallaro

filho de Oswaldo e Carolina

Casado com

Nair G. da Costa

2) Mariza Cavallaro

filha de Oswaldo e Carolina

3) Edna Maria Cavallaro

filha de Oswaldo e Carolina

4) Regina Cavallaro

filha de Oswaldo e Carolina